sábado, 9 de novembro de 2013

Confira a correção da avaliação de História – prova 2 do 4° bimestre



AVALIAÇÃO P2 DE HISTÓRIA
4º BIMESTRE - PRIMEIRA SÉRIE
Conteúdo:PERÍODO REGENCIAL (1831-1840)
 Estudantes realizam o Enem (Exame Nacional de Ensino
1. (UFJF) Observe o mapa:
No período regencial (1831-1840), uma série de conflitos surgiu em algumas províncias brasileiras. Sobre esse contexto, responda ao que se pede.
a) Cite e analise duas características do contexto no qual ocorreram esses conflitos assinalados no mapa.


b) Eleja um desses conflitos e analise-o.



resposta:


a) O período regencial é normalmente entendido como “de crise”, perceptível pelas grandes rebeliões que ocorreram nas diversas regiões do Brasil, levadas a cabos pelas camadas excluídas do poder, agravadas pela exclusão econômica e social em alguns casos.
Apesar de sabermos que o tráfico não permanecerá por muito tempo, ele ainda existiu por quase 20 anos após a abdicação de D. Pedro I. A Lei de 1831 do ministro Feijó não foi cumprida, dada à tendência da elite tradicional em manter o braço escravo na lavoura (situação que se modificou em grande parte fruto das pressões inglesas). 


b) O aluno deveria escolher umas das revoltas regenciais e apresentar algumas de suas principais características.




2. (UERJ) O Sete de Abril de 1831, mais do que o Sete de Setembro de 1822, representou a verdadeira independência nacional, o início do governo do país por si mesmo, a Coroa agora representada apenas pela figura quase simbólica de uma criança de cinco anos. O governo do país por si mesmo, levado a efeito pelas regências, revelou-se difícil e conturbado. Rebeliões e revoltas pipocaram por todo o país, algumas lideradas por grupos de elite, outras pela população tanto urbana como rural, outras ainda por escravos. (...) A partir de 1837, no entanto, o regresso conservador ganhou força, até que o golpe da Maioridade de 1840 colocou D. Pedro II no trono, inaugurando o Segundo Reinado. Estava estruturado o Império do Brasil com base na unidade nacional, na centralização política e na preservação do trabalho escravo. (CARVALHO, J. Murilo et al. Documentação política, 1808-1840. In: "Brasiliana da Biblioteca Nacional". Rio de Janeiro: Fundação Biblioteca Nacional/Nova Fronteira, 2001.)
Indique um exemplo de revolta popular, ocorrida no período regencial e explique por que a antecipação da maioridade de D. Pedro II foi uma solução para a crise.


resposta:

O aluno poderá mencionar: Cabanagem, Sabinada, Revolta dos Malês, Balaiada ou Guerra dos Farrapos. A antecipação da maioridade do imperador visava pacificar as diversas revoltas que eclodiram pelo país ao longo do período regencial e ao mesmo tempo evitar o temor por parte das elites de que houvesse fragmentação política do território brasileiro uma vez que algumas revoltas eram republicanas e separatistas.


3. (Enem 2010) Após a abdicação de D. Pedro I, o Brasil atravessou um período marcado por inúmeras crises: as diversas forças políticas lutavam pelo poder e as reivindicações populares eram por melhores condições de vida e pelo direito de participação na vida política do país. Os conflitos representavam também o protesto contra a centralização do governo. Nesse período, ocorreu também a expansão da cultura cafeeira e o surgimento do poderoso grupo dos "barões do café", para o qual era fundamental a manutenção da escravidão e do tráfico negreiro.

O contexto do Período Regencial foi marcado
a) por revoltas populares que reclamavam a volta da monarquia. 
b) por várias crises e pela submissão das forças políticas ao poder central. 
c) pela luta entre os principais grupos políticos que reivindicavam melhores condições de vida. 
d) pelo governo dos chamados regentes, que promoveram a ascensão social dos "barões do café". 
e) pela convulsão política e por novas realidades econômicas que exigiam o reforço de velhas realidades sociais. 




Resposta: [E]
O período regencial foi marcado por uma série de revoltas políticas e sociais e também pelo avanço da cafeicultura pelo Vale do Paraíba. A nova realidade econômica criada pela cafeicultura exigiu o reforço da escravidão para atender às novas demandas produtivas.





4. (Fuvest 2009)  "Nossas instituições vacilam, o cidadão vive receoso, assustado; o governo consome o tempo em vãs recomendações... O vulcão da anarquia ameaça devorar o Império: aplicai a tempo o remédio."
            Padre Antonio Feijó, em 1836.

Essa reflexão pode ser explicada como uma reação à:
a) revogação da Constituição de 1824, que fornecia os instrumentos adequados à manutenção da ordem. 
b) intervenção armada brasileira na Argentina, que causou grandes distúrbios nas fronteiras. 
c) disputa pelo poder entre São Paulo, centro econômico importante, e Rio de Janeiro, sede do governo. 
d) crise decorrente do declínio da produção cafeeira, que produziu descontentamento entre proprietários rurais. 
e) eclosão de rebeliões regionais, entre elas, a Cabanagem, no Pará e a Farroupilha, no sul do país.   


resposta:[E]
O citação do regente uno Padre Diogo Antônio Feijó refere-se a eclosão das revoltas provinciais, entre elas a Cabanagem, no Grão-Pará e Revolução Farroupilha, no Rio Grande do Sul.


5. (Unicamp simulado 2011)  Desde 1835 cogitava-se antecipar a ascensão de D. Pedro II ao trono. A expectativa de um imperador capaz de garantir segurança e estabilidade ao país era muito grande. Na imagem do monarca, buscava-se unificar um país muito grande e disperso.

(Adaptado de Lilia Moritz Schwarcz. As barbas do imperador: D. Pedro II, um monarca nos trópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2006, p. 64, 70, 91.)

No período regencial, a estabilidade e a unidade do país estavam ameaçadas porque
a) a ausência de um governo central forte causara uma crise econômica, devido à queda das exportações e à alta da inflação, o que favorecia a ocorrência de distúrbios sociais e o aumento da criminalidade. 
b) o desenvolvimento econômico ocorrido desde a transferência da corte portuguesa para o Rio de Janeiro levou as elites provinciais a desejarem a emancipação em relação à metrópole. 
c) a ausência de um representante da legitimidade monárquica no trono permitia questionamentos ao governo central, levando ao avanço do ideal republicano e à busca de maior autonomia por parte das elites provinciais. 
d) a expansão da economia cafeeira no sudeste levava as elites agrárias a desejarem uma maior participação no poder político, levando à ruptura da ordem monárquica e à instauração da república. 
e) a expansão da economia cafeeira no sudeste levava as elites agrárias a desejarem uma maior participação no poder político, levando à ruptura da ordem monárquica e à instauração da república.


resposta:[C]

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