quinta-feira, 20 de maio de 2010

Motins, sedições e resistência escrava

Primeiro Ano

Capítulo 4

Motins, sedições e resistência escrava


Integra esse capítulo, em primeiro lugar, uma análise das resistências dos vassalos a determinadas medidas metropolitanas, como a Revolta de Beckman e a Guerra dos Mascate, no norte da América Portuguesa. Na seção Análise e interpretação: versões, opiniões e fontes diversas há duas atividades. A primeira é uma leitura iconográfica na qual se pede que o aluno deduza da imagem que um dos resultados da Revolta de Beckman foi a redução do gentio pelos jesuítas e a segunda uma questão a partir da leitura de um texto sobre quem eram os mascates.

Segue-se a análise da violência e das revoltas nas regiões mineradoras. A Guerra dos Emboabas está intimamente ligada ao ethos paulista e a firme convicção do povo de São Paulo de seu direito de conquista das minas da região da extração do ouro. Na região mineradora, predominaram as revoltas antifiscais, fruto do apetite metropolitano em relação aos tributos. Examina-se, portanto, essa política tributária da Minas de uma voracidade sem precedentes que levou sistematicamente ao levantamento dos povos. Na seção Análise e interpretação: versões, opiniões e fontes diversas, apresenta-se um texto sobre fiscalidade na América portuguesa e pede-se atividades sobre a carga tributária e a reforma tributária no presente. A seção O tema em foco trata da tese revisionista de Adriana Romeiro sobre a Guerra dos Emboabas e coloca questão para os aluno a partir do texto apresentado.

Examina-se, também, nesse capítulo, a resistência escrava, que atesta a negação da escravidão por parte do plantel de cativos. A resistência escrava odia tomar diversas formas como os quilombos, as tentativas de revolas, a feitiçaria, os batuques e os tumultos. Todas essas formas são examinadas no capítulo. Na seção Análise e interpretação: versões, opiniões e fontes diversas é examinado um fragmento de um texto de Ronaldo Vainfas sobre o Quilombo dos Palmares, que trata das tentativas de negociação dos atores coloniais com os quilombolas. Já na seção O tema em foco, é apresentado um texto de Douglas Cole Libby e Eduardo França Paiva sobre a resistência escrava.

Na seção Construindo habilidades e competências, é tratado o racismo, nas suas ambiguidades. O tema é introduzido por um texto de Lilia Moritz Schwarcz e, a partir dele, são colocadaas questões para os alunos. Contudo, a atividade de fundo é a pesquisa que deve ser feita acerca da presença dos negros em altos cargos no Brasil, com a elaboração de um relatório e debate em sala de aula.

2 comentários:

  1. [b]muito bom esse contéudo

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  2. É verdade amigo, esse conteúdo é bastante relevante para a compreensão da história colonial brasileira.

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